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Unidade é fundamental para conquistar direitos e reconstruir o país

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Unidade é fundamental para conquistar direitos e reconstruir o país

Correntes políticas


Rodrigo Lopes Britto, presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CN) e representante da Articulação Bancária, destacou as conquistas da categoria até os dias atuais, o que torna os bancários referência para todas as demais categorias de trabalhadores. “Os bancários e bancárias conquistaram algo inédito, que serve de exemplo às demais categorias, o que resulta em ataques que recebemos do sistema financeiro, tentando retirar direitos”, disse. “Eles [os banqueiros] são aqueles que estão dia a dia enviando projetos no Congresso Nacional para fragilizar a categoria e todos os trabalhadores, como fizeram com a reforma trabalhista, a precarização do trabalho e a reforma que tentou acabar com a nossa Previdência Social. Eles são aqueles que tentaram um golpe de Estado”, destacou. “Eles querem derrotar a categoria mais organizada criando outras categorias, com novas relações de contrato que, no passado, eram considerados fraudes trabalhistas, e conseguíamos derrotar na Justiça. Mas, com a reforma trabalhista isto não é mais possível e, por isso também, eles querem acabar com a nossa Justiça Trabalhista”, afirmou Rodrigo.

Hermelino Souza Meira Neto, presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb-BA/SE) e representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), ressaltou que é importante os trabalhadores vincularem as lutas por melhores condições de vida e salário com a luta social e política. “Elegemos um governo que já nos trouxe diversos resultados positivos, mas nossa campanha trará muitos desafios no combate de metas e pela manutenção do emprego, que tem relação com a falta de regulamentação do setor financeiro, que faz com o Nubank tenha maior valor de marcado que o Itaú, e sabemos que isso não está certo”, observou o representante da CTB.

Juberlei Baes Bacelo, secretário de Comunicação da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) e representante da corrente política CSD, agradeceu aos sindicatos e federações de todo o país a solidariedade às vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. “Essa solidariedade demonstra o quanto o nosso povo tem em suas raízes a defesa da justiça e igualdade. Diante da grave situação, não conseguimos vir com a delegação completa, mas trazemos aqui a nossa contribuição e colocamos entre as prioridades a defesa do meio ambiente”, destacou.

Carlos Pereira de Araújo, secretário de Imprensa e Comunicação do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, enfatizou a necessidade de organização e resistência contra os ataques da extrema direita, que afetam questões de raça, gênero, meio ambiente e direitos das populações originárias, entre outros. Ele também destacou a urgência de enfrentar a opressão nas negociações com a Fenaban. "Como categoria, precisamos sair dessa encruzilhada que a Fenaban nos coloca em todas as negociações. Estamos enfrentando um ‘genocídio’ na categoria bancária em relação à saúde, algo que não podemos tolerar. Devemos montar uma estratégia para armar a categoria na defesa da saúde e do emprego, além de defender os bancos públicos."

Nilton Damião Esperança, presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) e representante da corrente política Fórum, falou sobre a importância de este ser um ano tanto de campanha salarial quanto eleitoral. Para Nilton, é imprescindível que a categoria consiga conscientizar a sociedade para eleger quem represente a classe trabalhadora. “Temos perdas e derrotas em nosso governo por conta de um Congresso que não nos representa. Precisamos cobrar uma mudança na reforma trabalhista e uma revisão da reforma da previdência, mas, tão ou mais importante que uma reforma sindical, é uma reforma política partidária em nosso país”, concluiu.

David Zaia, presidente da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS), que representa a corrente política Unidade, falou da importância da história de construção das campanhas nacionais ao longo dos anos, que garantiu as conquistas. “Nós temos o maior índice de sindicalização em nível de Brasil e, talvez, até mundial, graças ao trabalho das entidades sindicais”, ressaltou. “Temos uma história de luta pela democracia e em defesa de nossa categoria”, acrescentou. “Podemos ter divergências, mas a unidade é fundamental para termos sucesso nestes enfrentamentos. É normal que surjam dificuldades para a nossa organização neste momento. Mas vamos dar conta de responder [aos desafios] mais uma vez com a mobilização dos bancários e renovando a Convenção Coletiva de Trabalho, realizando uma grande campanha nacional”, completou Zaia.

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