Há cerca de um ano, o BB fechou mais de 500 agências e transformou outras 400 em postos de atendimento, cortou quase 10 mil funcionários sem repor um sequer, o que prejudicou terrivelmente o atendimento a todos os tipos de clientes.
O Sindicato dos Bancários de Macaé realizou, nesta data, o Dia de Luta nas agências do BB na cidade conscientizando clientes e usuários da importância dos bancos públicos para o desenvolvimento do Brasil, pois administram dezenas de programas em setores como educação, saúde, moradia.
O BB acaba de anunciar uma segunda fase em sua reestruturação que prevê a criação de novas funções, realocação de funcionários e mais um plano de desligamento incentivado, que poderá ultrapassar 8 mil trabalhadores. O banco também lançou o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), por meio do qual pretende transferir seus funcionários, inclusive de forma compulsória.
Amparadas na Reforma Trabalhista, as mudanças não só apostam no desmonte da instituição como na precarização dos direitos dos funcionários. Quem aderir ao desligamento incentivado (ou consensual), por exemplo, recebe só metade do aviso prévio e 80% do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Não terá direito ao seguro-desemprego e nem poderá acionar futuramente a empresa na justiça cobrando direitos trabalhistas.
Fonte: Seeb Macaé