Criada em 12 de janeiro de 1861 pelo Imperador Dom Pedro II com o nome de Caixa Econômica e Monte de Socorro. Seu propósito era incentivar a poupança e conceder empréstimos sob penhor, com a garantia do governo imperial. Esta característica diferenciava a instituição de outras da época, que agiam no mercado sem dar segurança aos depositantes ou que cobravam juros excessivos dos devedores. Deste modo, a Caixa rapidamente passou a ser procurada pelas camadas sociais mais populares, incluindo os escravos, que podiam economizar para suas cartas de alforria. Assim, desde o início, a empresa estabeleceu seu foco no social. Porém os empréstimos sob penhor só foram possíveis no ano de 1934 quando o Presidente Getúlio Vargas ordenou que a mesma pudesse ser feita, aniquilando outras instituições particulares que cobravam juros altíssimos pelo mesmo serviço.
Hoje em dia, é o maior banco público da América Latina, focado também em grandes operações comerciais, mas ainda assim não perdendo seu lado social, uma vez que é centralizadora de operações como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Programa de Integração Social (PIS) e Habitação popular (Programa de Arrendamento Residencial - PAR, Carta de Crédito, FGTS, entre outros). É agente pagador também do Bolsa Família, programa de complementação de renda do Governo federal do Brasil e do Seguro-desemprego. Atua ainda no financiamento de obras públicas, principalmente voltadas para o saneamento básico, destinando recursos a estados e municípios. Também faz a intermediação de verbas do Governo federal do Brasil destinadas ao setor público.
Em seus 161 anos de existência, a Caixa Econômica Federal consolidou-se como peça-chave para implementação de programas sociais históricos, mudando a vida de milhões de brasileiros e promovendo crescimento do norte ao sul do país. Os desafios impostos pela pandemia de Covid-19 demonstraram novamente: sem um banco público robusto e eficiente, auxiliar a população quando ela mais precisa seria simplesmente impossível. Em 2022, temos um longo caminho de recuperação econômica pela frente, e cabe a nós garantir que a principal missão da Caixa continue a ser cumprida: a de prestar assistência aos mais pobres e apoiar a execução de políticas públicas essenciais para o desenvolvimento e combate à desigualdade. E isso, vale ressaltar, só pode acontecer se o banco se mantiver sólido, bem estruturado e totalmente PÚBLICO.
Neste novo ano, una-se a Fenae na luta pela Caixa 100% pública e contra a privatização de subsidiárias.
Parabenizamos os empregados da Caixa pelo comprometimento e empenho, de sempre fazer o melhor, em prol do povo.
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SEEB/MR