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Representantes do SEEB Macaé participam de dia de luta no Santander

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Representantes do SEEB Macaé participam de dia de luta no Santander

 

As mobilizações ocorreram, principalmente nos prédios administrativos do banco no Rio de Janeiro. Muitas agências enontram-se com cartazes e sindicalistas na porta em protesto ao descaso do Santander para com os funcionários. O que mais impressiona, é o fato das demissões estarem ocorrendo às vésperas das confraternizações de final de ano, constrangendo ainda mais os bancários e bancárias.

Um estudo realizado pelo Dieese mostrou que nos primeiros nove meses do ano o banco fechou 3.414 postos de trabalho, totalmente na contramão da economia brasileira que gerou 1,3 milhões de vagas no período. Para o banco, as demissões são normais, mas para os bancários, são injustificáveis, uma vez que o banco obteve um lucro de R$ 4,3 bilhões até setembro no Brasil, o que representa 24% do lucro mundial - o maior resultado entre todos os países onde o banco atua.

Com tantas demissões, faltam cada vez mais funcionários nas agências, causando sobrecarga de serviços, assédio moral, estresse, insegurança e adoecimento de bancários, piorando as condições de trabalho e prejudicando a qualidade de atendimento aos clientes. Pioraram até os serviços de limpeza, uma vez que para reduzir custos as agências passaram a ter somente algumas horas de faxina por dia. Como se não bastasse, o Santander terceirizou os prepostos nas homologações junto à maioria dos sindicatos. A medida vem sendo combatida pelas entidades, que enfrentam também as práticas antissindicais do banco para tentar calar os bancários. 

Não é à toa que o Santander foi o campeão do ranking de reclamações de clientes no Banco Central em 2013. Além disso, cobra altas taxas de juros e tarifas abusivas dos clientes, enquanto gasta milhões de reais com o patrocínio da Copa Libertadores e da Fórmula 1.

Ao mesmo tempo, o Santander engordou a remuneração dos altos executivos. Entre 2010 e 2013, o ganho médio anual de um diretor do banco aumentou 67% no Brasil, chegando a R$ 7,915 milhões, o que é um absurdo. Também subiu anualmente entre 2003 e 2013 o retorno total do acionista do banco em todo o mundo.

 

Fonte: SEEB MACAÉ com Contraf-CUT

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