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SAÚDE DOS BANCÁRIOS: BANCOS EVOLUEM E PENSAM MAIS NOS FUNCIONÁRIOS

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SAÚDE DOS BANCÁRIOS: BANCOS EVOLUEM E PENSAM MAIS NOS FUNCIONÁRIOS

Uma das marcas deixadas pelo século XX que mais afetou a humanidade foi a mudança no conceito de tempo. Se o telefone facilitou a troca de informações entre as pessoas, o celular as tornou escravas da urgência dos outros em se comunicar. Se a contabilidade da empresa era feita manualmente, os computadores tornaram essa tarefa ágil e simples. Se uma carta demorava três dias para chegar a seu destinatário, o advento do e-mail fez com que uma hora já fosse tempo demasiado. Diversas tecnologias que facilitaram o trabalho do ser humano trouxeram embutido um triste paradoxo: a cobrança por uma produtividade maior, à razão da maior velocidade no trabalho proporcionada pelas máquinas modernas.
A conseqüência é clara: oito horas de trabalho em 1910 são muito diferentes das mesmas oito horas no ano 2000. O alto nível de exigência e velocidade imposto hoje às tarefas acabou traduzindo-se em doenças de origem física e mental.
Um bom exemplo
O Bank Boston foi eleito uma das cem melhores empresas para se trabalhar no País - um dos poucos bancos a figurar na lista, publicada pela Revista Exame. Um dos motivos, certamente, é a preocupação que a empresa tem com a qualidade de vida de seus funcionários. A coordenadora do Programa de Qualidade de Vida do banco, Cleisl Garjulli, explica que a empresa trabalha com quatro áreas de estímulo: a atividade física, a cultura, o lazer e a integração com a família. Foram criados grupos de afinidade para desenvolver diferentes atividades em diversas áreas, geridos por uma empresa terceirizada. Com a medida, os funcionários podem fazer exercícios em diferentes horários e sempre com um profissional orientando a atividade. "O clima da empresa ficou mais saudável e as pessoas passaram a valorizar essas iniciativas. Nosso ganho é na qualidade", ressalta Cleisl.
Com cerca de 1.200 funcionários afastados por problemas de saúde, o BB vem prestando mais atenção a requisitos importantes para manter o bem-estar no trabalho, mas ainda há uma enorme gama de atividades que podem ser inseridas no cotidiano dos bancários.Atualmente, em um universo de 80 mil funcionários, o Banco do Brasil tem 1.200 deles — o equivalente a 1,5% — afastados por problemas de saúde. De acordo com o gerente da Divisão de Relações com Funcionários e Responsabilidade Sócio-Ambiental, Newton Machado, os principais problemas que atingem os bancários são a obesidade, o estresse e o risco cardiovascular.
Mas a empresa não está parada frente ao problema. As instituições financeiras, de modo geral, vêm investindo na qualidade de vida do funcionário. Um dos motivos — que, aliás, é a especialidade dos bancos — é o lucro que a medida traz. Cada R$ 1 investido em promoção de saúde, como ginástica laboral, atividades relaxantes e horário flexível de trabalho, corresponde a R$ 20 gastos no tratamento. Portanto, também na balança do custo financeiro, prevenir continua sendo melhor do que remediar.

FONTE: http://www.anabb.org.br/mostraPagina.asp?codServico=216&codPagina=327
http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?id=4316&cod=1461&idi=1

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