adiando mais uma vez a votação do PL 4330, que torna legal a terceirização e precariza as condições de trabalho no Brasil. O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, afirma que é preciso continuar pressionando e expandindo as mobilizações para acabar de uma vez por todas com o PL 4330 do patronato.
Maioria dos Ministros do TST são contra o projeto de lei 4.330, da terceirização
Segundo matéria publicada pelo DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), 19 dos 26 ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) são contra o PL 4.330/04 da terceirização. Em ofício assinado e enviado pelos mesmos ao presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara, relatou-se a condenação do PL 4.330 com severas críticas ao mesmo. Dentre as duras críticas dos ministros do TST, ressalta-se ainda, duas interrogações: A quem interessa uma lei com um conteúdo desses e por quê? Um estudo realizado recentemente pelo Dieese e pela CUT evidenciou que o trabalhador terceirizado fica 2,6 anos a menos no emprego que o assalariado contratado diretamente pela empresa, além disso, o terceirizado tem um aumento de 3 horas semanais em sua jornada de trabalho e ganha 27% a menos que o assalariado. Diante dos estudos realizados, chega-se à conclusão de que a terceirização propicia um aumento dramático da taxa de exploração da classe trabalhadora.