Na quarta-feira (1) os funcionários do BB viram se concretizarem as seríssimas consequências do processo de reestruturação feito pelo banco no final do ano passado. Foi o último dia de posses no TAO Especial-, sistema que foi criado para inscrições e seleção aos cargos que ficarem vagos em função de aposentadoria incentivada e para realocação dos funcionários que tiveram seus cargos extintos ou reduzidos, devido ao fechamento de centros de serviço e agências. O resultado foi desastroso, com centenas de casos de descomissionamentos, de reenquadramento como escriturários, em alguns casos, redução de até 70% do salário, além de forte comoção entre o funcionalismo.
Muitos bancários se manifestaram nas redes sociais, indignados com os cortes abruptos nos salários e também pelo sofrimento imposto a eles próprios a aos colegas: “São pais e mães de família que não terão como arcar com seus aluguéis, estudantes que não terão como pagar a faculdade. Um impacto terrível, o maior ataque em décadas ao funcionalismo do BB” afirma Carlos de Souza, secretário geral da Contraf-CUT.