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Problemas no processo de seleção interna da Caixa são investigados por Ministério Plúblico

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Problemas no processo de seleção interna da Caixa são investigados por Ministério Plúblico



A aplicação das provas da sistemática aconteceu em abril deste ano e foram apontadas várias falhas pelos empregados, como questões erradas e mal redigidas, dificuldades na visualização dos testes, conteúdo diferente do solicitado nos editais, falta de transparência e não permissão de recursos e de acesso aos resultados individuais.

Fabiana Uehara Proschodlt, secretária da Juventude da Contraf-CUT, informa que a principal reivindicação do movimento dos empregados da Caixa é que os empregados não habilitados não sejam prejudicados pelas falhas cometidas pela Caixa. "Hoje, os trabalhadores que não estão no banco de habilitados ficam impedidos de participar dos PSICs."

A procuradora do Trabalho Ana Cristina Tostes Ribeiro destacou que, "para garantir a lisura do processo em questão, os candidatos devem ter acesso à prova e ao gabarito, bem como lhes deve ser oportunizada a interposição de recurso (o que, inclusive, possibilita a anulação de eventuais questões elaboradas em desconformidade com o programa da prova)".

A falta de transparência no processo tem sido uma das principais críticas das representações dos trabalhadores. Para sugerir melhorias no PSIC, a Contraf-CUT e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) reivindicaram a criação de um comitê paritário, mas o banco recusou a solicitação.

O Ministério Público do Trabalho agendou uma nova audiência para o dia 27 de agosto, às 14h. Na oportunidade, a Caixa deverá se manifestar sobre a possibilidade de ser fornecido o espelho e gabarito da prova, bem como da interposição de recurso. Também deverá apresentar solução quanto a forma de realização da prova, possibilitando aos candidatos as mesmas condições e efetiva fiscalização. 

Fonte: Contraf-CUT

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